Sobre TERRA (FW23)

TERRA - Outono-Inverno 23’24 – GUINÉ-BISSAU – JEF
 
Terra, a nova coleção Outono-Inverno 23´24 da JEF, desponta sob a luz abençoada do sol africano. Inspirada na civilização bissau-guineense, transversal e descontraída, assume o desejo de eternizar nos tecidos a herança cultural de um povo.
Arrojada, irradia o calor tropical ideal para aquecer o inverno do hemisfério norte.
Cor, corte e emoções a traduzirem a sumptuosidade da mãe-natureza.
Misticismo e aromas, ancestralidade e inovação. Uma panóplia de cores capturadas numa fotografia singular. Exclusividade e requinte vertidos em quadros de rara beleza.
Vestir JEF Outono - Inverno 23´24 é envergar a Terra inteira com toda a sua autenticidade e sofisticação. Extremos que se compreendem e completam na emoção da diversidade.  A procura utópica da perfeição. A humildade e o trabalho. A dedicação, o esforço e a entrega. Vestir a coleção Terra é abraçar o mundo e todas as suas oportunidades. É plantar, colher e doar esperança.
Às selvas e florestas foi buscar o verde seco e o castanho das madeiras, do mar e dos rios trouxe o azul petróleo, e o bordeaux, exótico e elegante, roubou às canoas atracadas no porto natural de Bissau. Estradas de lama e terracota, avenidas de sonho para as crianças a caminho da escola. Pontes construídas pelo intemporal azul-marinho, branco e preto. 
“Panu di pinti” dizem os locais num crioulo que verte amizade, “pano de pente” reconhece o mundo ocidental já rendido à riqueza deste têxtil artesanal.
A coleção TERRA presta homenagem às tradições, às máscaras tribais e aos verdadeiros reis daquelas paragens, os animais selvagens. Hipopótamos, tubarões-martelo, íbis-sagrado e tartarugas.
O passado de mãos dadas com o presente e à procura de tocar o futuro.
Bissau fonte que inspira o estilo e a vida. A modernidade redescoberta de forma sustentada e duradoura.
Simplicidade.
Cabaças a produzir o milagre da música, corpos a bailar, sorrisos no ar. A forma humilde de ser. De existir. De viver.
Reino de Gabu, rio Geba e Caju. Bandeiras que gritam Guiné-Bissau.
Imagens que a coleção personifica e transporta.  Mensagens impressas que cada peça exorta. O berço da humanidade em pura afirmação. Uma ode à verdade de um país irmão.
“Há uma brisa diferente,
sempre,
para quem vai à proa a ver o horizonte.
É uma aragem que bate na fronte,
mas não é corrente,
é o vento da viagem
que Nuno Tristão
fez com coragem e tenacidade.
Porque assim nasceu Bissau
e com ele o povo da liberdade”.
Tristão de Andrade